domingo, 29 de março de 2015
Ás vezes nós sorrimos, damos gargalhadas para esconder o que sentimos esconder a dor... A tristeza... Mas no fundo do coração, o que queremos é que percebam. Disfarçamos, mas queremos que percebam, para que possamos saber que tem alguém que realmente nos conhece, porém em meio a tanta farsa ninguém percebe, e a nossa dor que deveria diminuir, arranja mais um motivo para aumentar.

-Gabrielle C. Lima 
segunda-feira, 16 de março de 2015
Ainda não acredito que acabou aquilo que, na verdade, nem começou. Mesmo indo devagar quase parando, eu tinha esperança de que iria da certo. Parecia que a cada dia nós íamos criando mais afeto e do nada acaba. Porém eu não perdi a esperança de que o nosso devagar quase parando, que no caso parou, pode recomeçar a andar. Porque, na boa, eu sou como um carro que precisa de gasolina para andar, e você é a gasolina.  
segunda-feira, 9 de março de 2015
Escrever para mim é como um desabafo no vácuo. Você liberta tudo o que sente, mas não melhora a dor. Desabar em textos não me faz ficar livre da dor, mas me faz achar que alivia. Por isso que escrevo, mas eu ando tão confusa, como posso escrever? Como poso desabafar? A confusão toda começa quando eu não sei o que de fato eu estou sentindo e o motivo real do sentimento. Eu sinto todos os sentimentos, mas nenhum realmente prevalece em mim. É como se eu fosse um relógio que a cada segundo muda, mas a cada 24h, repete. Os meus sentimentos que antes eram controlados, hoje, estão todos separados e jogados no vácuo, todos perdidos e mais fortes que eu. E minha mente busca entender o porquê que ela não consegue distinguir o que meu coração sente.

-Gabrielle C. Lima