Primeiro capítulo.
Aquela noite de terça-feira dia 08, perfumei-me, e fui até a casa do Alan, até aí tudo bem. Ah, antes que eu comece meu nome é Lucy. Voltando ao assunto, o que mudou foi que entrei como amiga e sair como amor, deixe-me explicar a vocês... Depois de lancharmos o sanduíche que a Sra. Juliana, mãe do Alan, fez, logo subimos para o quarto e ele estava me contando o porque de não ter dado certo com a Verônica, que bom que não deu, eu meio que odiava ela. Ele comentou que sempre eram os mesmos motivos de que não dava certo com as outras e viu que o problema era com ele, aquele bobão, tão "atroado" das ideias que nem percebeu isso - esse jeito dele me encanta - como sempre depois de ouvir aquela conversa toda eu disse o que achava, papel de amiga não é? Mas cara, quando ele me interrompeu dizendo que o problema era que ele sempre me procurava em todas elas e que a tentativa sempre dava errado o meu coração só faltou pular pela boca eu não sabia se gritava e pulava ou se o beijava. Nunca tinha parado pra pensar se sentia o mesmo por ele, mas algo me fez tão bem ao ouvir aquilo, sentir algo tão bom que gostei e o beijei. Acabei perdendo a noção da hora mais nada importava naquele momento. Pra mim, todas as pessoas do mundo tinham sumido sabe? E só tinha restado eu e ele. E naquela coisa de beijo, carinhos, abraços acabou rolando né? Já era de se esperar caro leitor,não foi nada do que pensei que fosse, não foi doloroso, não achei nojento nem nada do tipo o carinho dele me acolheu de uma forma e fez com que tudo fosse perfeito. Fui pra casa pensando naquela noite que com certeza tinha sido a melhor da minha vida. Não conseguia tirar da minha cabeça. A minha mãe foi me buscar, brigou um pouquinho mais logo entendeu - claro que não contei que perdi minha virgindade com meu melhor amigo-. Acabei de chegar a minha casa, vou parar de escrever agora tenho que dormir já que tenho aula amanhã. Vou deixar vocês com um pouco de curiosidade tá? Amanhã continuo.
Aquela noite de terça-feira dia 08, perfumei-me, e fui até a casa do Alan, até aí tudo bem. Ah, antes que eu comece meu nome é Lucy. Voltando ao assunto, o que mudou foi que entrei como amiga e sair como amor, deixe-me explicar a vocês... Depois de lancharmos o sanduíche que a Sra. Juliana, mãe do Alan, fez, logo subimos para o quarto e ele estava me contando o porque de não ter dado certo com a Verônica, que bom que não deu, eu meio que odiava ela. Ele comentou que sempre eram os mesmos motivos de que não dava certo com as outras e viu que o problema era com ele, aquele bobão, tão "atroado" das ideias que nem percebeu isso - esse jeito dele me encanta - como sempre depois de ouvir aquela conversa toda eu disse o que achava, papel de amiga não é? Mas cara, quando ele me interrompeu dizendo que o problema era que ele sempre me procurava em todas elas e que a tentativa sempre dava errado o meu coração só faltou pular pela boca eu não sabia se gritava e pulava ou se o beijava. Nunca tinha parado pra pensar se sentia o mesmo por ele, mas algo me fez tão bem ao ouvir aquilo, sentir algo tão bom que gostei e o beijei. Acabei perdendo a noção da hora mais nada importava naquele momento. Pra mim, todas as pessoas do mundo tinham sumido sabe? E só tinha restado eu e ele. E naquela coisa de beijo, carinhos, abraços acabou rolando né? Já era de se esperar caro leitor,não foi nada do que pensei que fosse, não foi doloroso, não achei nojento nem nada do tipo o carinho dele me acolheu de uma forma e fez com que tudo fosse perfeito. Fui pra casa pensando naquela noite que com certeza tinha sido a melhor da minha vida. Não conseguia tirar da minha cabeça. A minha mãe foi me buscar, brigou um pouquinho mais logo entendeu - claro que não contei que perdi minha virgindade com meu melhor amigo-. Acabei de chegar a minha casa, vou parar de escrever agora tenho que dormir já que tenho aula amanhã. Vou deixar vocês com um pouco de curiosidade tá? Amanhã continuo.
Quarta-feira, dia 09. Acordei com a minha mãe
berrando pra me acordar: "Luciana
Almeida acorda já, vai chegar atrasada de novo, que droga!",antes de
que fiquem se perguntando "Ah, mas o nome dela não era Lucy, como
assim?" Lucy é meu apelido, meu nome verdadeiro é Luciana, mas só a minha
mãe me chama assim. Arrumei-me as pressas, primeira vez que tive uma vontade
enorme de ir pra o colégio, nem deu tempo de comer nada, entrei no carro e a mamãe
arrancou, a caminho do colégio. Quase nem ouvia nada do que ela dizia. Mas sei
que era sobre arrumar o meu quarto, que parecia que tinha acabado de ter uma
guerra lá. Mas nem liguei meus pensamentos só iam de encontro ao Alan, ficava
me perguntando: "Será que ele vai me beijar ao me ver?", "me
mandar sair da aula pra me ver?”, Mil coisas se passaram pela minha cabeça.
Enfim, chegamos. Dei um beijinho na minha mãe e sair do carro correndo...
Entrei na sala, o
professor de Matemática já estava lá. Cheguei bem na hora que ele estava
chamando o meu nome na lista de frequência, me sentei ao lado da Natália, minha
única amiga na escola, ou seja, no mundo, nem prestei atenção na revisão da
prova só pensava como seria ao encontrar o Alan. Tocou para a troca de
professores, ufa! Essa era a minha chance, me levantei correndo e quando ia
passando pela porta a Natália começa a gritar eufórica achei até que alguém
tivesse morrido, mas eu quem quase morri só que de vergonha. Tinha que vim logo
hoje? Socorro! Melou a minha calça toda, que mico eu super me lasquei, (sabem
do que estou falando). Como eu iria vê-lo agora? Comecei há rir um pouco, mas
tava muito preocupada. Liguei para minha mãe e pedir pra ela me buscar. Até a
chegada dela, a Natália esperou comigo lá na frente do colégio e acabei
contando tudo pra ela e ela é tão genial que disse que arrumaria um jeito de me
fazer vê-lo ainda hoje eu super fiquei feliz, abracei ela, a minha mãe chegou,
dei um abraço forte nela e entrei no carro. Ao chegar a casa liguei a TV pra vê
o que tava passando, estava passando o programa da Fátima estavam comentando
sobre filhos rebeldes logo não ouvir nada da TV porque a minha mãe começou a
fazer um discurso enorme dizendo que eu era igual a eles e que logo apareceria
grávida. Vê se pode? Essa dona Maura é louca, o telefone tocou, era a minha tia
Dani - graças a Deus, minha salvação. Logo que o programa acabou, fui pra o meu
quarto enviar uma mensagem pra Nath "quando
chegar da escola fala comigo tá? Beijos, sua garota", fui tomar um
banho e a Natália tinha me ligado e eu nem tinha visto, retornei pra ela:
- Oi
amiga!
- Falei com Alan.
- Como assim? Falou o que?
- Então, você pode
me agradecer. Só compareça a minha casa as 15hrs beijos Ela desligou, socorro.
Tenho que ver alguma coisa pra usar, não quero ir muito arrumada pra parecer
que só foi pra ele, mas só hoje não é? Vestir mil roupas, até da minha mãe,
acabei vestindo um vestido novo que tinha ganhado do meu pai quando ele veio ao
Brasil.
Terceiro capítulo
Cheguei à casa da
Natália faltando 10 minutos, estava muito curiosa pra saber tudo, subir as
escadas correndo. Na maioria das casas quem abre a porta é a dona da casa não
é? Mas foi a visita, o Pablo do terceiro ano amigo do Alan. Vocês acreditam que
a ideia genial da Natália foi dar um festa? Entrei meio com vergonha, mas só
tinha gente do colégio. Eu sabia o nome de todos, mas eles nem me conheciam,
logo avistei o Alan meu coração foi a mil junto com a batida da música, quando
eu ia falar com ele a Natalia vem gritando "amigaaaaaa!", sorrir e dei um abraço, logo ela me puxou pra
perto dele - bem típico dela- notei algo estranho, ele não tinha nem me olhado
vai ver não notou a minha presença. Fiquei dançando, vendo se ele iria falar
comigo, mas nada, nem me olhava. Logo comecei a ficar triste, as lembranças
veio a cabeça me fazendo lembrar de tudo o que a gente tinha vivido antes e a
única coisa que tenho em mente é que acabei fudendo com tudo. Eu não sei o que
eu fiz corri pra procurar a Natália pra puxar pra conversar, a levei ao
banheiro e nem conseguir explicar de tanto que eu estava chorando. Ele nem me
notava, será que só tinha feito aquilo pra mostrar o quanto era bom pros
amigos? Tá, agora sou o novo motivo de piada dos meninos do vôlei. A Natália me
sacudiu me tirando do meu devaneio, ela não tava entendendo nada e iria
continuar sem entender eu não aguentava ficar ali por mais 5 minutos, deixei a
Natália falando sozinha, peguei minha bolsa e sai correndo, ela foi gritando
até o elevador, não dei à mínima, aquilo realmente tinha acabado comigo. Fui
pra minha casa correndo - não passei um se quer minuto sem chorar - dei sorte
que a minha mãe não tinha chegado ainda, se não iria começar a fazer mil
perguntas e eu não tava com a menor condição de explicar, na verdade eu nem
sabia o que tava acontecendo, decepção era o que eu estava sentindo? Não parava
de pensar o porquê, umas 23h30min a minha mãe foi olhar se eu já tinha dormido,
mas é claro que eu não tinha, fingi mesmice assim não queria explicar, demorei
um tempo pra dormir, mas depois de muito choro, conseguir!
Acordei com a minha
mãe me chamando pra ir ao colégio "Acorda
Luciana, você vai se atrasar de novo!" - Eu não estava muito bem, caro
leitor. Então inventei o velho truque da dor de barriga, mas se eu estava me
achando esperta a minha mãe era dobro. Nem por um segundo acreditou na minha
façanha, então eu não tinha pra onde correr, era contar ou ir a escola olhar
aquele idiota, opinei por contar tudo a ela, tudo mesmo até aquela parte, vi
que é incrível como as coisas mudam de uma hora pra outra o que era considerado
o dia mais feliz da minha vida, tinha acabado de se tornar o pior, muito pior
do que aquela vez que a Verônica na terceira-série espalhou que eu gostava do
Alfredo, um nerd do oitavo ano, por essas e outras que odeio tanto ela. A minha
mãe pareceu meio decepcionada comigo, mas ao mesmo tempo demonstrava ter
entendido. Ficou um tempo só me olhando, sem dizer nem se quer uma palavra. E então
ela me abraçou, dizendo: ”-Luciana, hoje
você não vai pra o colégio, mas só hoje! Não quero que fique triste por aí por
causo de um garoto, gosto de te ver feliz, não quero que nenhum babaca machuque
a minha filhinha!”, nessa hora eu vi que a adoração que a minha mãe tinha
por o Alan tinha desaparecido. O que será quando ela encontrar a mãe do Alan?
Ou até mesmo o próprio Alan? Que a minha mãe não banque a louca e queira dar na
cara dele, se bem que era isso o que eu estava morrendo de vontade de fazer.
Não saía da minha mente que eu idealizei o Alan esse tempo todo, achando que
ele era uma ótima pessoa, um fofo, todo romântico, acabei me estrepando. Eu
deveria ter percebido que ele era um cafajeste, os amigos do vôlei todos uns
galinhas, a troca de garotas por semana o problema não era nelas, mas sim nele.
Eu deveria ter me tocado, sou uma idiota mesmo, não demorou muito pra que eu
chorasse novamente e foi tudo o que eu fiz o dia todo, no período da tarde a
minha mãe tinha que dar plantão no hospital em que trabalhava, foi me dar um
beijo de despedida me fazendo jurar que eu iria me levantar da cama, parar de
chorar e saí com minhas amigas. Mas, costumo não cumprir com o que prometo e
tudo que fiz foi ficar ali, deitada, sozinha e vazia. Eu realmente tinha
esquecido o quanto doía ter um coração partido e que dor em? Tava acabando
comigo.
Continua...
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